banco de pautas | Enfermeiras obstetras estudam até 6 anos para trazer um bebê ao mundo

Profissionais de saúde com curso superior e pós-graduação para realização de partos de baixo risco, as enfermeiras obstetras já são responsáveis por grande parte dos partos naturais (ou vaginais) realizados na Maternidade Santa Isabel, mas negam o “título de parteiras”. Isso porque estudam muito e adquirem técnicas para realizar um parto. Hoje, nove enfermeiras da unidade estão preparadas para trazer um bebê ao mundo. Em média, a Maternidade faz 310 partos por mês; 52% deles do tipo vaginal. Desses, 87,7% são realizados por enfermeiras obstetras. Os médicos, no entanto, ficam dentro da unidade hospitalar e são acionados imediatamente no caso de intercorrências.
Para Andréa Carvalho, enfermeira obstetra e gerente de enfermagem da Maternidade Santa Isabel, a Obstetrícia é uma paixão. “Eu já perdi as contas de quantos partos realizei. São mais de dez anos de exercício profissional. E cada parto é uma nova e emocionante história”, diz.   
Os números de partos vaginais não são maiores porque a Maternidade é referência para partos de alto risco para 18 municípios da microrregião de Bauru (Bauru + 17 municípios). Por isso, dos partos realizados por mês cerca de 48% ainda são do tipo cesariana. Desde junho de 2012, quando a Famesp (Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar) assumiu a gestão da Maternidade, já foram realizados mais de 10 mil partos, 54% deles do tipo vaginal.  

O que saber sobre parto natural
- Dói, demora, dá trabalho... Por que preferir esse tipo de parto?
- Quais as vantagens de um parto vaginal para a mulher e para o bebê?
- Como funciona o “momento da parturiente” no chamado Pré-Parto?
- Que curso habilita uma enfermeira para fazer partos? É um avanço na profissão?
- Que situações inusitadas já vivenciou durante um parto normal?

Gostou da pauta? Quer entrevistar as enfermeiras obstetras que atuam na Maternidade Santa Isabel? Fale com a equipe da ACI-Famesp: imprensa@famesp.org.br. 14 9 9818-0623.